terça-feira, 30 de agosto de 2011

25º Dia - Mar do Caribe a Cartagena

Editado por Lirio, Tita e Paini

Vigésimo Quinto Dia  23-08-2011
Rio Hacha - Mar do Caribe a Cartagena


Nossa expedição  partiu de Rio Hacha. Como estava muito bom no local em que estávamos, resolvemos curtir a manhã na praia, tomando um revigorante banho de mar e posteriormente na piscina do hotel. Eram 14 hrs, quando rumamos direção a Cartagena. A viagem se deu quase que totalmente pelo litoral com paisagens lindas e asfalto de primeiro mundo, inimaginável no Brasil.

Na província de Zulia o combustível custou 3,50 pesos colombianos o galão, o que equivale a um real o litro, pois o mesmo ainda é comprado na Venezuela. Já na província seguinte, Madalena, o valor do  galão já era de 6,70 pesos, ou seja, o dobro do valor pois já é de produção da Colômbia. Pouco antes de chegar em Santa Marta, uma cidade muito grande, começa a chover. Fica a dúvida, põe a capa de chuva ou não. 
Alguns optaram por colocá-la, já outros acreditavam que se tratava apenas de uma chuva passageira. Ela perdurou por uns 40 km e ao chegarmos em Barranquilla, cidade belíssima a primeira vista e com enorme fluxo de pessoas e de veículos. Como haviam dois caminhos que nos levariam a Cartagena, os GPSs nos deixaram malucos, pois cada um resolver indicar um caminho diferente. Foi um sufoco para sairmos daquele movimento todo e, depois de alguns erros, encontramos uns policiais que gentilemente nos ajudaram a chegar até a saída da cidade e nos encaminharam rumo a Cartagena. 
Já era noite, mas tinhamos que prosseguir a viagem pois tínhamos passagens compradas para o Panamá para bem cedinho na manhã seguinte. Isso só foi possível em função do asfalto nota 1.000 nesse trecho com sinalizações dignas de serem visualizadas de olhos cerrados. Chegamos em Cartagena por volta das 21h daqui o que corresponde a 23h daí do sul do Brasil, devido ao fuso horário de duas horas.

Logo na entrada da cidade visualizamos o aeroporto, e resolvemos pedir informações a despeito de hotéis naquela região. Por sorte havia ali perto um hotel com estacionamento ao lado, dentro de uma sala comercial, cujo proprietário era o mesmo do hotel. Como a sala estava por ora vaga, ele a colocou à nossa disposição para que servisse de garagem para as motos pelos três dias seguintes, tempo este que permaneceríamos no Panamá, que aliás, já pertence a América Central e não mais a América do Sul. O aeroporto ficava a duas quadras do hotel, o que nos permitiria ir até lá a pé, uma vez que teríamos que estar lá para fazer o check in às 5h da manhã. O preço da diária nos pareceu bem razoável,  87.000 pesos colombianos por pessoa para duas pernoites, já incluso a gargagem mesmo que meio improvisada.

Tomamos aquele banho e decidimos ir comer uma pizza e tomar umas geladas. Nossa colega Tita pela primeira vez não nos acompanhou, pois em função de muitas mudanças climáticas, somado aquele sistema de ar condicionado central geladérimo nos hotéis, acabou pegando uma super gripe. Ao chegar no hotel, ela estava febril e não se sentindo nada bem. Com a ajuda de nosso amigo Carlos, tradutor entre outras inúmeras qualidades, conseguiu convencer a atendente da farmácia a aplicar duas injeções e receitou mais uma porção de remédios  que deveria tomar nas próximas horas. A doentinha ficou no hotel aguardando os colegas chegarem da rodad de pizza.

Já eram mais de 23h daqui, ou seja, 1 hora da manhã no Brasil, então só conseguimos esse local porque o dono do hotel ligou para a pizzaria, pedindo que no atendessem, pois aqui tudo fecha às 22h em função da segurida.
Retornando ao hotel, ainda precisávamos preparar nossa mochila para a viagem ao Panamá. Levamos somente o necessário para os dias em que permaneceremos lá e o restante deixamos no quarto do Carlos que nos esperará em Cartagena pois compramos as passagens com muita antecedência, ainda no Brasil, e como ele é "integrante" novo no grupo, acabou ficando sem passagem.

Tudo está correndo melhor que o esperado. O Paini está se recuperando muito rápido. Já consegue ficar sem a tipóia e está, sempre que possível, fazendo fisioterapia dentro da piscina.

A vontade de prosseguir a viagem é tamanha que ele está se superando.  Já voltou a sorrir e fazer suas micagens. Acreditamos que ele poderá, muito em breve, pilotar ele próprio a sua moto. Se Deus, assim quiser!









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