terça-feira, 30 de agosto de 2011

26º Dia - Cartagena para o Panamá

Editado por Tita e Paini


 Vigésimo Sexto Dia Quarta-feira dia 24.08.2011

Cartagena ao Panamá City

Acordamos novamente às cinco horas da manhã, pois tínhamos que estar no aeroporto,com mais de uma hora de antecedência. Já havíamos feito o check in na noite anterior para antecipar, contudo ainda precisávamos passar pela imigração, pois passaríamos de um país a outro, Colômbia à Panamá.

Para os desavisados ou esquecidos, uma surpresa. Por se tratar de um vôo internacional, nada de levar perfume ou todo e qualquer produto de beleza com mais de cinco centímetros ou mais de 100ml. Como estávamos perto do hotel e com um tempinho disponível, lá correu o Bamberg, num vap vup levar tudo de volta ao Hotel senão perderíamos tudo. 
O Filippi ficou furioso pois já haviam retido seu isqueiro lá em Porto Velho no vôo para Manaus. E aqui, não foi diferente. Vez da busca por metais com vistoria  corporal criteriosa. Era uma apalpação por todos os lados e o pessoal indignado, contestando e dizendo que ao menos poderia ser trocado os gêneros, ou seja, mulher revistando os homens, ao invés, daqueles marmanjos. Logo a frente, revista metódica e sistemática nas bagagens de mão. Alguns que resolveram arriscar, perderam desodorante e perfumes. Apesar de ser um pouco contrangedor tanta vistoria, achamos válido.

Liberados, entramos no avião da Copa Airlines, empresa forte aqui, e que pelo que se percebe, não enfrenta muita concorrência.  Após uma 1h10min já estávamos aterrisando no Panamá. Alugamos uma van e solicitamos que nos levasse a um hotel. Como não precisávamos nos preocupar com "cocherra", garagem em português, uma vez que não estávamos com as motos, pudemos escolher facilmente o hotel. Optamos pelo Hotel Bahia Suítes, ao preço de 47 dolares  a diária por pessoa, com direito ao café da manhã, que aliás, é um diferencial por aqui, pois eles não costumam servir o café da manhã aos hóspedes.

Ficamos todos os cinco em um único quarto e o Filippi com a  esposa em outro. Assim que chegamos subimos ao sétimo andar onde funciona o café da manhã, com um restaurante bem legal, piscina e sala de ginástica. A vista de lá é fantástica e pudemos apreciar um grande número de navios que ficam a espera para passar pelo famoso canal do Panamá. Fazem 50 anos que os Estados Unidos construíram esse canal e no ano 2000, como venceu o contrato, tiveram que se retirar para que os Paramenhos começássem a explorá-lo. Deixaram uma estrutura invejável por aqui, que hoje comporta alguns órgãos do governo.

O contraste se dá entre a cidade histórica, tombada pela UNESCO, como patrimônio da Humanidade que está sendo toda restaurada e a parte da cidade onde pode-se visualizar muitos prédios de luxo, arojados e altíssimos, inclusive o mais belo de todos, em nossa modesta opinião, em forma de vela na vertical, pertencente ao Bilionário Donald Trump. Tais prédios lembram as magníficas construções de Dubai, claro que não tão estonteantes, mas de igual criatividade.

Os carros aqui são diferentes dos da Venezuela. A frota é nova e todos de boa qualidade, a maior parte deles da marca Toyota e Hunday, mas sendo bastante comum ver porshe, jaguar e mercedes desfilando por aqui. Disse o taxista que se trata de um paraíso fiscal, principalmente de Colombianos. Pessoas costumam "esquentar" dinheiro sujo, geralmente oriundo do comércio de drogas. Mas também há muitos investidores americanos e árabes. , pelo jeito um paraíso fiscal a maioria dos carros sao Toyota  e hunday, a maioria dos t que acreditam no potencial do Panamá.

Panamá é um país relativamente pequeno, em torno de 4 milhões de habitantes, sendo 1,2 milhões aqui na Capital City. A  moeda local é o dólar americano ou o Balboa que tem o msmo valor do dólar. Diferentemente da Vezenuela, aceitam-se cartões de crédito em toda parte e sem aquela exorbitância de imposto. Acreditamos que esquecemos de mencionar, mas na Venezuela o imposto é de 38% sobre a conversão da moeda, quer seja no saque, quer seja no pagamento via cartão de crédito. Imaginem o susto que levamos ao efetuar um pagamento para logo em seguida receber a mensagem no celular nos relatando o valor de fato pago.

Um acontecido que nos fez rir muito foi que antes do almoço o Filippi que resolveu arriscar um portunhol e ligou para o restaurante pedindo para a menina um wisky da marca Jonny Walker. A atendente pediu a ele que esperasse um pouco e quando retornou ao telefone, disse que o tal de Jonny não estava lá e que era para ele ver se essa pessoa não estava na portaria do hotel. Foi uma gargalhada só!

Após o almoço fomos até um shopping de táxi ao custo de dois dólares por pessoa. Ele era tão grande que os colegas que saíram no táxi anterior não mais encontram os demais até na volta para o hotel. Ficamos muitas horas dentro por lá, bisbilhotando preços e comprando algumas pequenas lembranças daqui do Panamá pois o bagageiro das motos é pequeno e não nos permite extravagâncias.

Agradável surpresa quando o taxista na volta nos cobrou somente 1,5 dólares. Um lanchinho básico para forrar o estômado e a caminha nos chamando...

































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