5º Dia - Vilhena a Ji Paraná

Quinto dia, quarta-feira 03.08.2011

Levantamos às 07h da manhã e tomamos café que a Dona Tarcila gentilmente preparou. Como tínhamos combinado de sair às 09h, arrumamos as bagagens e fomos fazer uma visita no lindo sitio do seu Dilli, onde ele cultiva vários tipos de hortaliça.  

Saímos com destino a cidade de Ji-Paraná, e como tínhamos tempo, uma vez que era um percurso pequeno menos de 400 km, acatamos a sugestão dos amigos de Vilhena e fomos conhecer o Cacoal Selva Park, um clube de turismo.

Neste local o visitante é presenteado com uma vista maravilhosa, tudo muito bem organizado, limpo e a natureza interagindo com restaurante tipo choupana, piscinas, lagoas com vários tipos de peixes inclusive o pirarucu que vinha comer ração que era dado com as mãos.

 

Se o visitante tiver um pouco de energia para gastar pode usufruir de trilhas ecológicas pela mata onde você anda o tempo todo sobre um corredor elevado feito por tabuas de madeira e no percurso pode-se ter a grata surpresa de encontrar muitos tipos de bichos principalmente macacos em bandos e aves silvestres.

O restaurante servia uma ótima comida, onde tivemos a oportunidade de almoçar um gostoso peixe grelhado. Fomos muito bem recebidos pelo proprietário – Sr Bianchini gente boa e muito democrático. É um local muito agradável que sem dúvida recomendamos a todos que queiram se hospedar. 

Após o almoço alguns dos colegas foram fotografar as belezas locais e outros foram tirar aquela gostosa soneca. Saímos desse clube por volta das 15h15min rumando para a casa do Gilberto Guardini em Ji-Paraná. O asfalto até Pimenta Bueno estava bom mas daí para frente foi um sufoco, com buracos e muita trepidação no asfalto recém recuperado com os famosos emplastos de quase 05 cm de altura. É por isso que falamos que os governantes e os políticos necessitam se reciclar (criar vergonha na cara) e realmente gastar o dinheiro dos impostos em obras para o povo que recolhe os impostos e paga o salário deles (os governantes e políticos), e não fazer essa pouca vergonha de “recuperação asfáltica” como aquela entre Pimenta Bueno e Ji-Paraná, que acaba prejudicando quem se utiliza dessa via para deslocamentos. 

O que falta mesmo é a fiscalização das obras e o aceite e/ou recebimento da obra pelos responsáveis do DENIT, pois a pergunta que sempre me faço, porque onde a malha é privatizada os remendos de asfalto sempre são da mesma altura da pista e porque nas rodovias que são de responsabilidade pública é feito desta forma, a pá e picareta e depois ficam os calombos e pedras britadas sobre a pista para estragar suspensão, pipocar a pintura dos carros e assim por diante e tudo isso sem nenhuma cobrança das autoridades responsáveis pela fiscalização.

Por falar em suspensão, a moto Shadow do parceiro de viagem, Djalma, devido a toda a trepidação e buracos encontrados no percurso, estourou os dois amortecedores traseiros. Para nosso azar aqui na Revenda Honda de Ji-Paraná não há o que a moto necessita. Ligamos para todas as agências da região sem sucesso. Tentaremos conseguir com alguém daqui que tenha uma Shadow 750, para que nos ceda seus amortecedores em troca do valor de duas novas, que após encomendadas, virão em três ou quatro dias lá de São Paulo. Desta forma conseguiremos prosseguir com nossa viagem em tempo de cumprir nosso roteiro e com todos os 7 integrantes viajantes. 

Já eram 17h30min quando chegamos na casa do super Giba. Ele e sua esposa Margarete (Margô), gente finíssima, estavam nos esperando e nos conduziram gentilmente até “nossos” aposentos. Após um merecido banho, rolou uma cervejinha enquanto eles preparavam uma “Paella” para o jantar.

Queremos aqui também registrar que nessa região toda, pela qual passamos hoje, é a criação de gado que prevalece, sendo que há mais de 12(doze) milhões de cabeças de gado.

O valor da gasolina é significativamente alto em Pimenta Bueno, onde pagamos R$ 3,24 o litro.

Amanhã sairemos em direção a Porto Velho, capital da Rondônia, assim que for resolvido o problema com a moto do Djalmo.

Estamos de certa forma preocupados com o embarque das motos na balsa ou Chalana, pois há opiniões divergentes a respeito.

Um Abraço.

Att

Bamberg