sexta-feira, 19 de agosto de 2011

8º Dia - Embarque na Balsa para Manaus

Oitavo Dia – Dia 06 Agosto 2011

Resolvemos dar uma esticadinha maior na cama hoje. Acordamos com a mesa do café da manhã prontinha pela Néia. Rolou também um chimarrão bem gostoso, e, ao lembrar que esse será o último nos próximos 50 dias dá uma aflição danada. 
Bem, como era previsto aquela exótica comida chamada sarapatel deu uma “limpadinha” no intestino de um dos companheiros e, coitado do companheiro de quarto, ou banheiro. Hehe
Havia previsão para embarque das motos na balsa ao meio dia, contudo, eles nos ligaram dizendo que haveria o atraso e, acabamos por embarcá-las somente às 17h30min. Eram 16h50min quando se avistou o tão esperado “transatlântico cinco estrelas” idealizado pelos companheiros Lírio, Bamberg e Deja. Ideia do Paini (camarote de numero 01,02 e 03, são três barracas " igluzinhas" com colchão de ar, pois os mesmo não são acostumados a dormir em rede).
A balsa chegou carregada de bananas, batatas, cebola e alho. Alguém consegue imaginar como ficarão nossos companheiros e nossas queridas motos após quatro dias em meio a esses não muito cheirosos alimentos? Se não bastasse isso, eles ainda combinaram de tomar uma mistura de alho com cachaça que segundo algumas pessoas, manteria os tão temidos mosquitos a Kilometros de distância. (eu, particularmente acho que manterá todo e qualquer espécie muito longe deles).
Nosso amigo Leo gentilmente cedeu uma de suas balsas para encostar no “transatlântico” de modo a poder carregar as motos Sem isso seria praticamente impossível embarcá-las. Mais de uma dúzia de pessoas entre o Leo, seus filhos, genros, vários ajudantes da balsa fizeram um esforço danado para dar tudo certo. Foram colocadas duas pranchas e as motos precisavam andar sobre ela de uma balsa até a outra. Foi um stress muito grande. O Filippi foi o primeiro a arriscar e não há como definir a cara de aflição dele. Suava gelado, escorria suor de sua face e os olhos encontravam-se esbugalhados. A câmera registrou tudo. A segunda moto a descer a rampa foi a do Bamberg e na seqüência a do Jânio. Ajeitaram as que já estavam em cima da balsa e em seguida foi a vez da moto do Lírio, do Paini e por último ficou a do companheiro Deja. Esse processo todo levou uns 40 minutos. Terminado, os aventureiros fizeram pose para a última foto e quase são deixados para trás. A balsa começou a andar e mal deu tempo deles pularem para dentro dela. Eles estavam tão empolgados que quase esqueceram as barracas. Só deu tempo de lançá-las para eles e ficar torcendo para que não caíssem na água. 
Os companheiros que não quiseram aventurar por água foram novamente para a casa do Leo. Depois de todo o esforço físico despendido lá na balsa, ficaram todos com uma fome danada. Fomos ao mercado comprar salmão para complementar o surubi pintado que havia sido pescado no dia anterior por nossos amigos. Para nossa surpresa o salmão custava muito menos que na nossa cidade, R$ 31,00 o Quilo. Ao meio dia o Paini fez uma galinhada esperta para a turma e a noite foi a vez da especialidade do Filippi. Ele fez um salmão ao molho tártaro que leva bastante mostarda e outro ao molho de queijo gorgonzola. O dourado foi feito na grelha ao molho de maionese com legumes que as meninas da casa passaram o maior tempão picando tudo. Todos os pratos estavam deliciosos!
Fomos nos deitar mais cedo, por volta das 11h, pois tínhamos que levantar às 2h para ir ao aeroporto, pois o vôo sairia às 4h. O Leo nos levou até o aeroporto que se situava a menos de dois kilomêtros de sua casa. Aliás, tomávamos cada susto com as aeronaves que a toda hora passavam rasinho em cima de nossas cabeças. O vôo acabou atrasando uns 30 minutos. Saudade dos bons tempos em que serviam comida de verdade no avião. Oh, pobreza de cardápio! Bem, sem turbulências, pode-se dizer que foi um vôo super tranqüilo e durou 1h1omin. 
Chegamos em Manaus, pegamos um táxi que nos levou para achar um Hotel. Fomos em dois e achamos bem expressivo o valor e acabamos optando pelo Hotel Rei Salomão que fica bem no centro da cidade parte antiga . A diária estava custando R$133,00, mas os Catarinas aqui pechincharam e conseguiram por R$100,00. Ficaremos, em princípio até quarta-feira aqui em Manaus quando nossos companheiros chegam de balsa juntamente com as motos

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